O monitoramento espeleológico atua na avaliação de parâmetros biológicos e físicos nas regiões de estudo, possibilitando o entendimento das relações naturais ou não naturais na paisagem. Desta forma, subsidia a tomada de decisões e ações concretas e fundamentadas que permitam a manutenção da dinâmica ecológica natural do ambiente. De forma geral, os monitoramentos têm como base os dados obtidos na etapa de diagnóstico ambiental ou relevância das cavidades, os quais nos fornecem os parâmetros iniciais para as comparações que serão realizadas ao longo do tempo, nos permitindo verificar se o ambiente está ou não passando por alterações causadas pelo homem.
Ainda assim, a forma como os parâmetros biológicos e físicos são avaliados ao longo do tempo pode ser reavaliada. Isso ocorre pelo fato de que conforme analisamos bancos de dados maiores (acumulados com diversas campanhas do próprio monitoramento em si), identificamos variáveis mais adequadas e métodos otimizados para avaliação das possíveis alterações. Neste contexto, hoje atuamos, por exemplo, em grandes projetos de monitoramento de cavidades e da paisagem associada na região do Quadrilátero Ferrífero em Minas Gerais (Samarco) e na Serra dos Carajás no Pará (Vale). Nestes projetos, adotamos o estado da arte de métodos científicos para a obtenção e análise de dados de fauna, além de modernos equipamentos para a coleta de diversos parâmetros do ambiente, como recursos orgânicos, escaneamento a laser de cavidades, fotogrametria com drones, vibrações sísmicas, variáveis climáticas, dentre outros, com boa parte deles operando de forma remota sem intervenção direta.
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